A seita do banco

Falemos honestamente.

Aqui a piada está no uso do termo honestamente, qualidade que pouco atribuiu aos habitantes do prédio número 4.

Não a todos claro está não sou assim tão besta que não saiba distinguir quem é perfeitamente feliz consigo mesmo e vive karmáticamente sem arreliar os outros e quem não tem mais nada para fazer da vidinha que vasculhar o lixo dos outros em busca que um pedacinho não sei bem do quê que lhes alegre a monotonia quotidiana.

Chegou-me á atenção que há senhoras e senhoras.
Criaturinhas do género aquelas que vivem no meu armário quando se abre a porta elas bufam erriçam o pêlo e fogem a correr para se esconder na sombra entre o meu casaco vermelho e as meias ás riscas emos que tenho pra lá ao Deus dará.

A má língua foi sempre uma coisa que me facinou.
Não tão pouco somente pelas razões que levam as pessoas a cometer este malfadado acto como também aquilo que pronunciam aquando da profetização da teia.
A ideia pode nascer da poeria mais mínima.

exemplo:
- O Bernardo Alcides tem um gato.
O gato do Bernardo Alcides é macho.
Logo o Bernardo Alcides é gay.

Pura Filosofia.
E esta é sem dramatização.

Não posso ir muito longe com aminha crítica tendo eu também molhado a pena no fantástico mundo da má-lingua mas graças a esta minha experiencia posso então partilhar convosco a maravilhosa .....epá.
Imaginem que estão num lago na Irlanda a pescar Robalos e vem uma fartura a voar pelo ar que vos concede três desejos.
Esta é a sensação de se ter uma cabeça apta para mal-línguar.

Um mal-linguante que se encontre já num nível avançado poderá inclusivamente em vez de uma fartura fazer aparecer um gajo / gaja ( não á cá discriminações.....má-lingua discriminação .....esqueçam) bom/boa.

Sincera e francamente a má-lingua serve para duas coisas.

Alegrar aqueles que não têm vida própria
e
fazer aparecer farturas voadoras do meio do nada.

Inclinai-vos que acabaram de ouvir (ler?) gozma.